A experiência do Teleoftalmo em Farroupilha – serviço criado pelo Telessaúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para ampliar o acesso à oftalmologia – mais uma vez será destaque. Desta vez, mundial.

 A experiência do Teleoftalmo em Farroupilha – serviço criado pelo Telessaúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) para ampliar o acesso à oftalmologia – mais uma vez será destaque. Desta vez, mundial. Uma equipe contratada pelo Facebook esteve no município nesta quarta-feira, 08, gravando cenas para um documentário, que mostrará como a internet pode facilitar o acesso da população à saúde. Farroupilha e o Hospital da Restinga, em Porto Alegre, serão os únicos cases do Brasil a serem retratados na produção.

Na ocasião, a equipe formada por brasileiros e norte-americanos, entrevistou a ex-secretária de Saúde, Rosane da Rosa, o Prefeito Claiton Gonçalves e a Deputada Estadual Fran Somensi, usuários do sistema,  a equipe de saúde, além de fazer imagens aéreas da cidade. O documentário ainda está em produção e não há previsão de lançamento.

O Teleoftalmo

Os atendimentos do

Teleoftalmo em Farroupilha, centralizados na UBS do Bairro América, são

realizados a distância e em tempo real, atendendo pacientes de 49 municípios da

macrorregião Nordeste. São ofertadas consultas oftalmológicas, verificação da

acuidade visual, identificação de doenças que se manifestam através dos olhos e

o despacho de receitas para óculos na hora.

Por tratar-se de uma unidade de

telemedicina, ou seja, laboratório que realiza apenas o diagnóstico, os

pacientes podem ser encaminhados posteriormente para consultas presenciais com

oftalmologistas. Entre as funções do laboratório, está a capacidade para

rastrear retinopatia diabética e determinar o estágio da doença, rastrear

glaucoma, diagnosticar catarata e identificar erros de refração ocular.

Em 2014, o tempo médio para

consulta com oftalmologista no Estado era de 19 meses e aproximadamente 14 mil

pessoas aguardavam atendimento. A oferta de 727 consultas mensais pela saúde

pública era insuficiente para manter o equilíbrio entre demanda e oferta da

especialidade. Hoje, o tempo médio de espera do exame caiu para 4,5 meses

(em salas do interior) e 12 meses (nos pontos de coleta metropolitanos).

A Teleoftalmologia como Estratégia de Atenção Integral à Saúde Ocular (Teleoftalmo – “Olhar Gaúcho”), é desenvolvida em parceria com o Ministério da Saúde, Associação Hospitalar Moinhos de Vento (AHMV) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Prefeitura de Farroupilha.

Assessoria de Imprensa e Comunicação Social

renata@farroupilha.rs.gov.br

Data de publicação: 10/01/2020