A construção das casas foi possível após um acordo entre a prefeitura e o Ministério Público para melhorar a condição das moradias dos indígenas No último sábado, dia 30, oito casas mistas de 35 metros quadrados foram entregues aos indígenas da aldei...
A construção das casas foi possível após um acordo entre a prefeitura e o Ministério Público para melhorar a condição das moradias dos indígenas
No último sábado, dia 30, oito casas mistas de 35 metros quadrados foram entregues aos indígenas da aldeia kaingang, localizada na área do balneário Santa Rita, em Farroupilha.
O acordo para a construção das moradias foi feito em 2016, após fortes chuvas que fizeram com que o córrego que passa atrás da aldeia transbordasse com o grande volume de água alagando parte das casas e a escola localizadas na parte baixa do terreno.
Na ocasião o
município retirou cerca de 60 índios, incluindo mulheres e crianças do local,
abrigando-os no Parque Cinquentenário.
Conforme a secretária de Desenvolvimento
Social e Habitação, Maria da Glória Menegotto, essa situação vinha se
arrastando há vários anos e agora se deu uma solução definitiva. “Isso
representa maior qualidade de vida para o povo indígena. Fizemos casas mistas,
poderíamos fazer somente casas de madeira, mas preferimos casas mistas, boas e
diferenciadas. Assim, hoje eles estão morando em um lugar digno”, salientou.
O
investimento do município na construção das casas foi de pouco mais de R$ 100
mil.
A secretária destacou
que resta agora pelo acordo com o Ministério Público a RGE concluir a rede
elétrica e a Secretaria Especial de saúde indígena (SESAI) realizar as obras
de saneamento básico como também um projeto já protocolado em Brasília
para que seja fomentado a renda dos indígenas através do artesanato.
O cacique da tribo
Alexsander Candinho Ribeiro, disse que as novas moradias dão melhor qualidade
de vida para as famílias que estavam na parte baixa da área e que agora
estão fora do risco de sofrer com os alagamentos. “Hoje é um dia de alegria por
estarmos recebendo essas casas. Todas as famílias que se mudaram para o lado de
cima estão bem abrigadas graças ao município”, ressaltou.
Atualmente a aldeia conta com 33 famílias e 133 pessoas entre adultos e crianças. O cacique informou que parte dos indígenas trabalham em propriedades rurais da região, em industrias e na venda de artesanato.
Assessoria de Imprensa e Comunicação Social
Fotos: Matheus Chieli Capellari
E-mail: adrianalins@farroupilha.rs.gov.br
Data de publicação: 03/12/2019