O novo Marco Regulatório do Saneamento Básico será tema de mais um evento promovido pela Secretaria de Meio Ambiente.

O novo Marco Regulatório do Saneamento Básico será tema de mais um evento promovido pela Secretaria de Meio Ambiente. Na próxima terça-feira, dia 29 de outubro, Leandro Mello Frota e Francisco dos Santos Lopes, ambos de Brasília, vão ministrar a palestra sobre o assunto, explicando as mudanças previstas para o país. Será às 19h, no Salão Nobre da Prefeitura.

Leandro Mello Frota é advogado, Presidente

da Comissão Especial de Saneamento e Recursos Hídricos da OAB Federal e Diretor

de Meio Ambiente da Associação Brasileira de Relações Institucionais e

Governamentais (Abrig). Atualmente é doutorando pela UFRRJ.

Francisco dos Santos Lopes é Secretário

executivo da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento

(Assemae) e membro da Comissão de Saneamento e Recursos Hídricos da OAB

Federal.

Novo Marco Regulatório

O projeto dá sinal verde para a exploração privada

dos serviços de saneamento. A Agência Nacional de Águas (ANA) terá a

responsabilidade de estabelecer normas de referência para o setor. Além de

“buscar a universalização e a modicidade tarifária”, as regras devem “estimular

a livre concorrência, a competitividade, a eficiência e a “sustentabilidade

econômica na prestação dos serviços”.

Ainda segundo o texto do PL, a prestação do serviço

por empresas privadas depende de contratos de concessão. Entre outros pontos, ficaria

proibida a celebração de contratos de programas, convênios, termos de parceria

ou outros instrumentos considerados de natureza precária. Mas assegura a

execução daqueles que estejam em vigor na data de sanção da lei. Caso a empresa

estatal de saneamento seja privatizada, os contratos em andamento podem ser

substituídos por concessões. A proposta também acaba com o direito de

preferência das companhias estaduais

Municípios

Para tentar resolver uma das críticas à proposta

original, a de que municípios pequenos, pouco atrativos economicamente,

ficariam esquecidos, outro ponto inserido no texto trata da permissão para

formação de blocos. Nesse caso, uma empresa poderá prestar serviço a um bloco

de municípios.

Inicialmente a proposta obrigava municípios a licitarem a concessão dos serviços de água e esgoto ao fim do contrato, mas no plenário foi aprovado que “é facultado a qualquer interessado propor ao prestador dos serviços, a qualquer tempo, projeto de parceria com vistas à universalização dos serviços”.

Assessoria de Imprensa e Comunicação Social

renata@farroupilha.rs.gov.br

Data de publicação: 28/10/2019