Quando um poço artesiano não é tratado, a água poderá ser facilmente contaminada.
Quando um poço artesiano não é tratado, a água poderá ser facilmente contaminada. A maioria deles possuem água satisfatória para o consumo humano, contudo, o caminho percorrido até a última casa abastecida pode ser instável, com fissuras ou rompimentos maiores na tubulação, ou, até mesmo, pela falta de higienização dos reservatórios. Por isso, é de fundamental importância que as chamadas SACs (solução alternativa coletiva) e SAIs (solução alternativa individual) sigam a legislação do Ministério da Saúde.
Para reforçar a importância dos cuidados, a
Secretaria Municipal da Saúde, através do Departamento de Vigilância Sanitária
monitora a qualidade da água para consumo humano, através do programa estadual
VIGIAGUA. São realizadas coletas mensais em áreas abastecidas pela CORSAN, bem
como nos locais onde não chega a rede de abastecimento. Desde 2013, são
realizados trabalhos educativos com a população, seja através de show lúdico e distribuição
de gibis para as crianças, palestras e reuniões com os presidentes das
associações de moradores. Em 2014, 23% dos poços artesianos coletivos eram tratados.
Em 2019, esse número subiu para 96%.
Doenças
causadas pela água não tratada!
As principais doenças relacionadas à ingestão de água que não recebeu tratamento são cólera, febre tifóide, hepatite A e doenças diarréicas agudas de várias etiologias: bactérias (Shigella, Escherichia coli), vírus (Rotavírus, Norovírus e Poliovírus) e parasitas (Ameba, Giárdia, Cryptosporidium, Cyclospora).
Texto: Renata Parisotto
Edição: Assessoria de Imprensa e Comunicação Social
renata@farroupilha.rs.gov.br
Data de publicação: 26/09/2019