Sábado, dia 2 de fevereiro, o Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio acolhe a 119ª Romaria Votiva.

Sábado, dia 2 de fevereiro, o Santuário de Nossa Senhora de Caravaggio acolhe a 119ª Romaria Votiva.

A festa deste ano, mais uma vez, marca as bênçãos às máquinas agrícolas trazidas ao Santuário por agricultores que suplicam graças e agradecem à Nossa Senhora de Caravaggio pela chuva alcançada em 1899, quando uma seca assolou a região. Desde então, sempre no dia 2 de fevereiro, agricultores da região celebram o feito centenário. O lema deste ano, “A grandeza e a beleza da criação fazem contemplar seu Criador”, foi inspirado na encíclica Laudato Si’ do Papa Francisco, que fala do cuidado com a criação.

Durante a manhã, a programação inicia às 9h, com a primeira missa. Às 10h30, ocorre celebração solene, seguida da tradicional procissão das máquinas pela Avenida Dom José Barea, e posterior bênção às máquinas agrícolas em frente ao Santuário. À tarde, às 12h30, ocorre o almoço festivo, seguido da récita do terço às 14h, e missas às 15h, 16h e 17h.

Os preparativos para a data, no entanto, iniciaram ainda no dia 20 de janeiro, com a realização de celebrações em diversas comunidades e no Santuário.

História da Romaria Votiva

Toda a primavera e o verão de 1898 foram implacáveis com nossos agricultores, devido a seca e associadas às dificuldades daqueles primeiros tempos. Mas, a vontade de vencer é que tudo transformou. No início de 1899 foram convidadas as pessoas para irem em romaria (a pé, cavalo, carroça) até a Igreja Nossa Senhora de Caravaggio. Era o dia 02 de fevereiro. Num gesto de fé, reconhecimento e confiança vieram de Nova Vicenza (Farroupilha), Caxias do Sul, Nova Roma do sul, Nova Trento (Flores da Cunha), Bento Gonçalves e Nova Pompeia (Pinto Bandeira). Estava atendendo a Paróquia, o padre Francesco de Cicco, até julho daquele ano. Todos foram acolhidos, cada qual recebeu o Sacramento da Reconciliação e participou da Santa Missa das 10h. Durante a missa uma pequena nuvenzinha e meia hora depois a torrencial chuva em socorro da sedenta humanidade, os que vieram pisando pó, voltaram pisando barro. À tarde, rezavam o terço e cantavam as ladainhas, para retornarem a suas casas. A prece sofredora dos devotos chegou ao céu e foi atendida, a a agricultura que parecia ter perdido tudo, renovou a esperança. No ano de 1902 o padre Henrique Poggi, e os paroquianos de Caravaggio, fizeram o voto de recordar o sinal. E, desde então, se faz, anualmente, esta Romaria.

Texto: Santuário de Caravaggio

Edição: Assessoria de Imprensa e Comunicação Social

Foto: Adroir Fotógrafo/Assessoria de Imprensa

claudiachiele@farroupilha.rs.gov.br

Data de publicação: 01/02/2019