A imunização através das vacinas é uma poderosa ferramenta de proteção à saúde do indivíduo.

A imunização através das vacinas é uma poderosa ferramenta de proteção à saúde do indivíduo. Pensando nisso, a Secretaria Estadual de Saúde instituiu a Semana de Vacinação do Adolescente a acontecer em todo o Rio Grande do Sul no período de 21 a 25 de agosto. Assim, jovens de 10 a 19 anos deverão comparecer às Unidades Básicas de Saúde para atualizar a sua caderneta de vacinação.

Em Farroupilha, as Secretarias Municipais de Educação e de Saúde fazem uma campanha de conscientização nas escolas através de um aviso direcionado aos pais, alertando para que levem seus filhos adolescentes ao Posto de Saúde mais próximo para fazer a atualização da caderneta de vacinação.

O objetivo é que os adolescentes continuem seu processo de crescimento e fiquem imunes a doenças como Hepatites, Tétano, Febre Amarela, Sarampo, Rubéola, Caxumba, HPV e Meningite C.

Para isso, o Ministério da Saúde recomenda que sejam aplicadas as seguintes vacinas:

  1. Vacina contra a Hepatite B – o esquema completo é de 3 doses;
  2. Vacina contra o Tétano e Difteria (dT) – o esquema completo é de 3 doses, considerando as vacinas feitas na infância com DTP, DT ou dT, e um reforço a cada 10 anos;
  3. Vacina contra a Febre Amarela – é necessário somente uma dose;
  4. Vacina contra o Sarampo, Rubéola e Caxumba (TRIVIRAL) – o esquema completo é de 2 doses;
  5. Vacina contra o HPV – o esquema completo é de 2 doses (MENINAS de 9 anos a 14 anos 11 meses e 29 dias e MENINOS de 11 anos a 14 anos 11 meses e 29 dias);
  6. Vacina contra a meningite C – o esquema é uma dose para meninos e meninas de 12 a 13 anos de idade.

É importante ressaltar que estas vacinas estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde durante todo o ano. A Semana de Vacinação é para reforçar a importância e colocar as vacinas em dia.

Segundo a Organização Mundial de Saúde adolescência é o período compreendido entre os 10 aos 19 anos de idade, e é uma fase da vida na qual ocorrem muitas mudanças, como exemplo, alterações no corpo e comportamento. Fase de transição entre a infantil e a adulta.

Tratando-se de questões relacionadas às imunizações, os pais costumam seguir o calendário de vacinação dos filhos rigorosamente quando são crianças. Porém, depois de atingir os seis anos de idade, momento em que a caderneta costuma ficar completa, muitos deixam de se preocupar com a questão.

Para alguns imunobiológicos, é na adolescência que se encontra a necessidade de realizar doses de reforço, para manter altos níveis de proteção.

Algumas vacinas são administradas ainda na infância e reforçadas na adolescência, porém quando chegam nessa fase as pessoas não priorizam a vacinação. A vacinas erradicam doenças, previnem infecções e reduzem o número de internações hospitalares.

Texto: Claudia Chiele

Edição: Assessoria de Imprensa e Comunicação Social

Foto: Arquivo/Assessoria de Imprensa

claudiachiele@farroupilha.rs.gov.br

Data de publicação: 18/08/2017