Na tarde desta quarta-feira, dia 26 de abril, alunos de 7º a 9º anos, que frequentam o Centro de Estudos Complementares 1º de Maio, participaram de uma palestra sobre segurança na internet.
Na tarde desta quarta-feira, dia 26 de abril, alunos de 7º a 9º anos, que frequentam o Centro de Estudos Complementares 1º de Maio, participaram de uma palestra sobre segurança na internet. A palestra foi ministrada pelas professoras Bárbara Luiza Reiter Gülden e Daniela Lazzarotto Ghidini, no NATFAR – Núcleo de Apoio Tecnológico de Farroupilha.
No encontro foram abordados assuntos importantes sobre como o aluno navega, relaciona e se comunica na internet; as mudanças de rotina, o compartilhamento das informações, problemas devido a publicações, violência virtual, a exposição excessiva, os riscos e benefícios da rede, o anonimato e atitudes ofensivas, os limites para navegação segura, amizade virtual X amizade real, Cyberbullyng e idade mínima para acessar as redes sociais.
A palestra foi baseada em uma formação que os professores participaram com o professor Alexandre Corso, autor de uma cartilha sobre Ética e Segurança Digital. O assunto também foi trabalho no ano passado com pais e alunos da EMEF Nossa Senhora de Caravaggio.
A cartilha aborda sobre a tecnologia que está cada vez mais acessível a todos. As redes sociais são um espaço novo, por isso a importância de orientar e mostrar os riscos. Os relacionamentos virtuais estão cada vez mais comuns, as redes sociais estão sendo usadas para conhecer amigos e aumentar os relacionamentos. Mudanças estão sendo provocadas na rotina, como passar a noite em claro, deixar de fazer as obrigações diárias, seja da escola ou de casa, deixar de fazer coisas reais. Mas esse avanço deve ser norteado pela segurança e por valores éticos. A educação ética é fundamental. As redes sociais são locais destinados à busca de informação, conhecimento e diversão, porém estes locais também têm sido utilizados como facilitadores para a prática de diversos tipos de crimes, por exemplo:
– Crimes contra a honra: crianças e jovens têm utilizado sites de relacionamentos para se manifestarem de forma negativa, criando ou participando de comunidades inadequadas, ofendendo ou até mesmo incriminando seus amigos, conhecidos, professores ou personalidades, condutas estas tidas como crimes contra a honra, podendo o jovem ter sua atitude considerada como Ato Infracional e seus responsáveis serem penalizados judicialmente;
– Droga: criminosos e pessoas mal intencionadas aproveitam-se dessas comunidades para venderem e comprarem droga;
– Pedofilia: os pedófilos estão usando este meio virtual para atrair a confiança de suas vítimas e se apresentam como se tivessem a mesma idade para praticarem o crime com mais facilidade. Por isso devemos orientá-los de não trocarem informações com estranhos;
– Vírus: apesar de facilitarem a comunicação, é preciso tomar cuidado com a transmissão de vírus virtuais que podem colocar em risco as informações armazenadas na máquina do usuário;
– Perigos com a webcam: não se mostrar de forma sensual, através da webcam para que uma brincadeira não venha a trazer prejuízos futuros; não enviar fotos ou mensagens com conteúdo sensual e não divulgar este conteúdo na Internet, pois é provável que outras pessoas terão acesso a esse conteúdo; deixar a mesma sempre desligada quando não estiver em uso, evitando a instalação de programas maliciosos que permitem a captura de imagens sem que a pessoa saiba;
– Cyberbullying: a agressão virtual e ofensas repetitivas são consideradas crime contra a honra. Este tipo de agressão é chamado de Cyberbullying, tipificado de acordo com a ofensa praticada, sendo o menor ofensor passível de punição.
Os pais devem estar atentos aos passos de seus filhos, pois são responsáveis, de acordo com o Art. 932 do Código Civil, por reparação civil dos danos causados pelos filhos menores. O dever de vigilância dos pais não fere a privacidade dos filhos, de forma alguma. Os pais devem acompanhar o avanço tecnológico, com atenção especial aos riscos existentes, procurando, por exemplo, saber o que é o WhatsApp, Facebook, demais redes sociais e como elas funcionam.
Texto: Claudia Chiele
Edição: Assessoria de Imprensa e Comunicação Social
Foto: Adroir Fotógrafo/Assessoria de Imprensa
Data de publicação: 26/04/2017