Por orientação da Secretaria Estadual de Saúde, a população rural deverá ser vacinada contra a Febre Amarela. Essa é uma ação de prevenção, para evitar surto como vem ocorrendo em Minas Gerais, por exemplo.

Por orientação da Secretaria Estadual de Saúde, a população rural deverá ser vacinada contra a Febre Amarela. Essa é uma ação de prevenção, para evitar surto como vem ocorrendo em Minas Gerais, por exemplo. Mas é importante ressaltar que nenhum caso foi registrado no Rio Grande do Sul.

Por isso, dia 18 de março, 12 equipes estarão percorrendo as comunidades do interior de Farroupilha para o Censo e a Vacinação. Isso quer dizer que todas as pessoas a partir de 9 meses de idade devem comparecer ao local de vacinação na sua comunidade ou na comunidade mais próxima de sua residência para realizar o censo e a vacinação contra a Febre Amarela. Mesmo as pessoas com imunização em dia devem comparecer ao local com a carteira de vacinação para registrar no censo. Se por algum motivo a pessoa não puder comparecer no horário e local determinado, envie a carteira por um familiar.

Mas, no momento, somente a população rural receberá a imunização, já que os casos registrados são do tipo silvestre. Não há a circulação de febre amarela urbana no país, por isso a vacinação não é geral.

Confira aqui o Roteiro do Censo e Vacinação da Febre Amarela

As crianças com 9 meses de idade recebem a 1ª dose e, aos 4 anos de idade, recebem a 2ª dose (o esquema vacinal completo é de duas doses). Os adolescentes e adultos que nunca receberam nenhuma dose recebem a 1ª dose e, dez anos após, a 2ª dose. Para as pessoas com 60 anos ou mais anos é necessário passar por uma avaliação e apresentar a prescrição médica no momento da vacinação.

Febre Amarela

A febre amarela é uma doença causada por um vírus transmitido por mosquitos. No Brasil é transmitido por Haemagogus leucocelaenus, espécie nativa, amplamente distribuída em ambientes silvestres. Todas as espécies de macacos são sentinelas da circulação do vírus causador da febre amarela, ou seja, a mortalidade destes animais pode indicar a presença do vírus em uma determinada região, fazendo com que se inicie a vacinação das pessoas antes que ocorram casos humanos da doença. As espécies de bugios são mais sensíveis ao vírus, causando grande mortalidade destes animais.

Cabe salientar que a última detecção do vírus causador da febre amarela no RS foi no ano de 2009, sendo que bugios desempenharam importante papel na detecção da circulação viral, antes do adoecimento das pessoas. Portanto, a preservação dos macacos afeta diretamente na saúde da população. Sendo assim temos que manter os macacos vivos. Mas, se alguém encontrar algum macaco morto nas matas deve imediatamente notificar a Vigilância Epidemiológica pelo telefone (54) 3261-1094 que, juntamente com a 5ª CRS, recolherão o corpo do macaco morto e o encaminharão para análise. É importante que nestes casos ninguém mexa no macaco.

Texto: Claudia Chiele

Edição: Assessoria de Imprensa e Comunicação Social

Foto: Internet

claudiachiele@farroupilha.rs.gov.br

Data de publicação: 07/03/2017