A transmissão da Dengue, da Febre Chikungunya e do vírus Zika ocorre pela picada do mosquito Aedes aegypti. O Aedes costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas.

A transmissão da Dengue, da Febre Chikungunya e do vírus Zika ocorre pela picada do mosquito Aedes aegypti. O Aedes costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito. Os depósitos preferenciais para os ovos são recipientes domiciliares com água parada como pneus, latas, vidros, cacos de garrafa, pratos de vasos e outros.

Em 2016 foram confirmados 2.437 casos de dengue notificados em 107 municípios do estado. Destes, 34 municípios registraram autoctonia (doença originária do próprio Município, diferente do caso importado, quando a pessoa é contaminada em outra cidade) sendo Ijuí o que apresentou o maior número de casos, com 331 casos, seguido de Frederico Westphalen, Porto Alegre e Santa Rosa. Em 2017, até a terceira semana do ano, foram notificados 216 casos suspeitos de dengue.

Já os casos suspeitos de febre chikungunya, em 2016, foram notificados 633. Destes, 70 casos foram confirmados. Em 2017 foram notificados 32 casos.

E quanto aos casos suspeitos de febre pelo vírus zika, foram notificados 851 em 2016. Destes, 85 casos foram confirmados, sendo 44 autóctones. Em 2017, até a semana 03, foram notificados 11 casos de zika vírus que ainda aguardam confirmação.

No RS são 213 municípios infestados pelo Aedes aegypti. Na 5ª Coordenadoria Regional de Saúde, os municípios infestados pelo Aedes aegypti são Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Farroupilha, Guaporé, Garibaldi e Veranópolis. Os dados são do Boletim Epidemiológico do Estado disponível emwww.saude.rs.gov.br.

A situação no Município de Farroupilha:

Casos Importados confirmados:

DengueVírus ZikaChikungunya
201501 (Viajou para SP)

0

0
2016002 (viajaram para Colômbia)0

Focos de Aedes aegypti confirmados:

2013201420152016
17050400

IMPORTANTE:

O Agente de Combate a Endemias (ACE) trabalha no controle ao Aedes aegypti. A sua principal função é visitar todos os imóveis do município, coletar larvas, orientar as pessoas sobre como localizar criadouros do mosquito para a sua eliminação e vedação, quando necessário, e orientar os cuidados para evitar Dengue, Zika e Chikungunya.

POR ISSO RECEBA BEM O AGENTE DE COMBATE A ENDEMIAS NA SUA CASA PARA MANTER O NOSSO MUNICÍPIO SEM DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA.

Devemos lembrar que todas as pessoas no seu imóvel, seja residência, indústria, comércio, terreno baldio, repartições públicas, etc, façam a vistoria semanalmente em todos os cômodos ou salas de seu imóvel assim como em seus entornos procurando criadouros que possam acumular água, realizando as seguintes ações:

Pontos a verificar Ação
Pratos e vasosEliminação da água e do pratinho.
LixeirasFechar bem os sacos plásticos e manter a lixeira fechada. Caso haja acúmulo de água e não seja possível mantê-la fechada, furar a lixeira.
Caixa d’águaVerificar se a tampa promove vedação completa.
LajesRetirar a água acumulada. Repetir a operação semanalmente.
Plantas que acumulam água (ex: bromélias) e as cultivadas em água (ex: jiboias)Recomenda-se seu cultivo somente em local coberto e a irrigação diretamente no solo (evitando acumular água nas plantas). Caso contrário, dissolver uma colher de sopa de água sanitária em um litro de água e colocar, a cada 7 dias, nos locais onde a água acumula-se. Substituir a água das jiboias por terra.
Cacos de vidros nos murosColocar cimento ou areia onde possa acumular água.
Materiais em uso que podem acumular água (como baldes, bacias, garrafas, pote do cachorro, etc.)Incluir sua limpeza na rotina semanal e, quando cabível, guardar com a boca virada para baixo e em local protegido da chuva.
Tampinhas de garrafas, cascas de ovos, latinhas, embalagens, copos descartáveis ou qualquer objeto que acumule água).Realizar o acondicionamento em saco plástico para destinação ambientalmente correta (coleta seletiva quando reciclável). Fechar bem o saco plástico e colocar no lixo, fora do alcance de animais. Se imprescindível o armazenamento, manter em local coberto e limpo.
Vaso sanitário em desusoLavar com água sanitária semanalmente e deixar tampados. Se estiver no meio ambiente, limpar e colocar em local protegido da chuva.
RalosTelar o ralo. Havendo entupimento que impeça o total escoamento de água, encaminhar ao setor responsável para solução imediata.
Bandejas externas de geladeiras e ar condicionadoHavendo bandeja externa, retirar a água e incluir este procedimento à rotina semanal (a cada sete dias) da equipe de limpeza.
Suporte de garrafões de água mineralSempre trocar os garrafões, limpar e eliminar a água parada.
Fontes, cascatas e espelhos d’água decorativosLimpeza a cada sete dias e tratamento da água com cloro. Ligar o motor, no mínimo, uma vez por semana para movimentar a água.
PiscinasLimpeza a cada sete dias e tratamento da água com cloro. Quando em desuso, manter tratamento ou ligar o motor, no mínimo, uma vez por semana (a cada sete dias).
Pneus velhos e abandonadosHavendo necessidade de mantê-los no órgão, furar e/ou armazenar em local coberto, abrigado da chuva.
Calhas de água da chuva em desnívelRemover folhas e outros materiais que possam impedir o escoamento da água. Havendo entupimento que impeça o total escoamento de água, encaminhar ao setor responsável para solução imediata.
AquáriosManter tampados ou telados.

Texto: Vigilância Epidemiológica

Edição: Assessoria de Imprensa e Comunicação Social

Foto: Arquivo/Assessoria de Imprensa

claudiachiele@farroupilha.rs.gov.br

Data de publicação: 13/02/2017