O surto de febre amarela que ocorre em Minas Gerais desde o início de 2017 está assustando moradores de todo o País, levando muitas pessoas a procurarem as Unidades Básicas de Saúde (UBS) em busca da vacina.
O surto de febre amarela que ocorre em Minas Gerais desde o início de 2017 está assustando moradores de todo o País, levando muitas pessoas a procurarem as Unidades Básicas de Saúde (UBS) em busca da vacina. Mas até o momento, não houve nenhum caso de febre amarela em humanos registrado em Farroupilha. Portanto, não é necessário que os moradores daqui se imunizem — a menos que tenham viagem marcada para lugares onde há ocorrências da enfermidade.
Em 2009, na região, foram encontrados macacos mortos contaminados pela Febre Amarela, mas não no município. Naquele ano foram vacinadas 44.456 pessoas que receberão a segunda dose somente 10 anos após, ou seja, em 2019. A vacinação continuou na rotina em todas as salas de vacinas. Em 2016, no município de Farroupilha, foram administradas 2.571 doses de vacina da Febre Amarela.
A febre amarela é uma doença causada por um vírus transmitido por mosquitos. No Rio Grande do Sul é transmitido por Haemagogus leucocelaenus, espécie nativa, amplamente distribuída em ambientes silvestres. Todas as espécies de macacos são sentinelas da circulação do vírus causador da febre amarela, ou seja, a mortalidade destes animais pode indicar a presença do vírus em uma determinada região, fazendo com que se inicie a vacinação das pessoas antes que ocorram casos humanos da doença. As espécies de bugios são mais sensíveis ao vírus, causando grande mortalidade destes animais.
Cabe salientar que a última detecção do vírus causador da febre amarela no RS foi no ano de 2009, sendo que bugios desempenharam importante papel na detecção da circulação viral, antes do adoecimento das pessoas. Portanto, a preservação dos macacos afeta diretamente na saúde da população. Sendo assim temos que manter os macacos vivos. Mas, se alguém encontrar algum macaco morto nas matas deve imediatamente notificar a Vigilância Epidemiológica pelo telefone (54) 3261-1094 que, juntamente com a 5ª CRS, recolherão o corpo do macaco morto e o encaminharão para análise. É importante que nestes casos ninguém mexa no macaco.
Vacina contra a Febre Amarela:
As crianças com 9 meses de idade recebem a 1ª dose e, aos 4 anos de idade, recebem a 2ª dose (o esquema vacinal completo é de duas doses). Os adolescentes e adultos que nunca receberam nenhuma dose recebem a 1ª dose e, dez anos após, a 2ª dose. Para as pessoas com 60 anos ou mais anos é necessário passar por uma avaliação médica e apresentar a prescrição médica no momento da vacinação. Para os viajantes que irão para regiões de risco, como Minas Gerais, devem se vacinar 10 dias antes da viagem para o organismo produzir anticorpos e assim ficar imunizado contra a Febre Amarela.
As pessoas que tem dúvidas sobre a vacinação, devem procurar uma Unidade Básica de Saúde com a sua carteira de vacinação para que os profissionais tomem as devidas providências conforme o esquema apresentado. Abaixo seguem os locais, dias e horários de aplicação da Vacina da Febre Amarela, BCG e Triviral (sarampo, caxumba e rubéola):
UBS | Dia de Aplicação | Horário |
ESF Medianeira | Segunda feira | Manhã |
ESF Cinquentenário | Quinta-feira | Manhã |
ESF São José | Terça-feira | Tarde |
ESF 1º de Maio | Terça e Quinta-feira | Tarde |
ESF Industrial | Terça-feira | Manhã |
UBS Central | Quarta e Sexta-feira | Manhã |
ESF Cruzeiro | Sexta-feira | Manhã |
ESF Belvedere | Sexta-feira | Manhã |
ESF Monte Pasqual | Quarta-feira | Manhã |
CES | Quarta-feira | Tarde |
OBS: Estas datas e horários foram estabelecidas pois os frascos de vacinas têm validade após sua abertura.
Caso não tenha a carteirinha de vacinação, o usuário deve procurar a sala de vacina da UBS mais próxima de sua residência com um documento para encontrar registros anteriores. Se não tiver nenhum registro, se inicia o esquema de vacinação onde se fornece a carteirinha de vacinação. Lembrando que vacina não comprovada é vacina não feita.
Texto: Vigilância Epidemiológica
Edição: Assessoria de Imprensa e Comunicação Social
Data de publicação: 06/02/2017