Farroupilha será a primeira cidade do Rio Grande do Sul a ter um museu acessível aos portadores de deficiência visual.

Farroupilha será a primeira cidade do Rio Grande do Sul a ter um museu acessível aos portadores de deficiência visual. O projeto está sendo desenvolvido no Casal Moschetti, local que abriga os pertences de Lydia Moschetti, considerada a ‘Mãe dos Cegos do Rio Grande do Sul’. Ela foi a responsável pela criação do Instituto Santa Luzia, da Escola Profissional para Cegos e da Fundação do Banco de Olhos.

Para assegurar a acessibilidade universal, tanto na parte estrutural, quanto na visitação do espaço público, a Prefeitura Municipal firmou parceria com a Associação Farroupilhense de Deficientes Visuais (AFADEV), que auxilia no planejamento, na capacitação de servidores, na confecção de placas provisórias e na adequação sensorial dos ambientes. Juntamente com a assessoria da psicóloga Marina Dutra, já foram levantados todos os requisitos necessários para a adaptação.

Foto: Clariana Zanatta/Assessoria de Comunicação

O objetivo do projeto é que todas as peças possam ser identificadas em braile e em letra ampliada, sem interferir na integridade do patrimônio do Museu. As salas contarão com áudio descrição e aromas para que os deficientes visuais tenham outras formas de percepção.

Conforme a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, os investimentos estão sendo realizados com recursos próprios, porém, no futuro, a pretensão é arrecadar fundos através da Lei de Incentivo à Cultura (LIC). As primeiras melhorias já estão sendo realizadas em alguns cômodos e, antes de serem abertos ao público, serão testados por usuários com deficiência visual.

O Museu Casal Moschetti pode ser visitado de terça a sexta-feira, das 09h às 12h e das 13h às 17h. Aos sábados, das 13h às 17h.

Texto: Renata Parisotto

Edição: Assessoria de Imprensa e Comunicação Social

Assessoria de Imprensa e Comunicação Social 

Data de publicação: 19/05/2015